Wow, o que foi este fim de semana? Loucuras, Loucuras, Loucuras.
Fazia um tempo que não rolava uma descarga de adrenalina forte por tanto tempo como foi este.
Vamos lá, tem que ficar registrado, pois minha mente não guarda mais nada. As drogas acabaram com todo o meu lado de armazenamento de acontecimentos ao decorrer do tempo. Resumindo, memória aqui, necas de tipi tiribas. Então, como ela ainda está fresca (uiii...) chamu chente, como diria o Jr.
A coisa toda começou na 6.feira, comigo e a Paula indo comprar as alianças para o nosso casamento. Jamais imaginei que um dia eu ficaria feliz e façeiro fazendo isso, mas fiquei e foi muito legal. O sorriso da Paula Maria era tudo de bom. A gente parecia 2 tontos na multidão, indo para casa depois, mas foi um momento muito bacana que estamos até agora curtindo. E como ela vai buscar as redondinhas na 4.feira e eu lá não estarei, eu a fiz prometer não usar as alianças até o noivado. Conheço bem a minha loira, ela é capaz de sair usando a aliança por ai, sem conseguir se conter até o derradeiro dia 12 de Outubro, dia das crianças e da criançona, Paula Maria Zanatta (ecoa em minha cabeça a voz dela dizendo.. -Pereiraaaa, Serginho).
E para fechar a 6.feira terminamos o dia com o tio do buffet indo à casa da Paula nos visitar e dando o orçamento e os detalhes para a festa de juntamento meu e da Pauleta, o que me fez concluir que o Ser Humano deveria ser autotrofo. Assim a gente economizava no $$ da comida. :( humpf. Tava pensando em fazer um casamento em que cada convidado levava um pratinho de comida. Homens salgados e bebidas alcólicas e mulheres os doces e refri. Que tal? Festão baum.
Sábado, um dos dias mais tensos da minha vida. Foi pior que quando eu prestei exames para a AFA quando moleque. Eita que fiquei nervoso o dia inteiro.
Pois segundo os meus planos, eu deveria disfaçar o que estava premeditado para Paula Maria, dela mesmo. Deveria ser apenas mais um dia do shabbat, sem muito stress ou cositas más. Pois para o fim do dia, durante a calada da madrugada, Paulinha seria pedida em casamento, seria oficializado áquilo que já vinha acontecendo desde Janeiro deste ano. :)
E eu precisava fazer um pedido de um jeito especial, que fosse diferente e marcante. Tinha muitas idéias, muitas coisas na cabeça, mas eu tinha o tempo contra mim, pois o pedido tinha que ser feito até o Domingo à noite, já que eu não teria outro encontro com a Paula até o dia do noivado e se não fosse agora, seria tarde demais.
Pois na Sexta-Feira eu tive o insight. No Sábado a gente ia no show da Cibele, no Villagio Café e a familia estaria toda lá. Ai pensei que ali seria o lugar ideal para cometer o crime. Afinal de contas, era um desafio interessante, eu pedí-la na frente de todo mundo. Pagando aquele mico, subindo no palco e declamando um poema e ai me ajoelhando e entregando o anel.
Liguei no Sábado a tarde para Cibele, combinei com ela e o plano estava para ser posto em ação.
Tudo preparado. Avisei a Valéria que o crime ia rolar ali mesmo no show da prima, sem dó nem piedade. Quanto á Paula Maria? Bah, nem fazia idéia do que estava por vir. Para ela aquele Sábado era apenas mais um como muitos maravilhosos Sábados com a minha agradável companhia.
E eu , sem ela sequer fazer idéia, já estava de posse do solitário (anel de noivado) e bastava apenas esperar para colocá-lo no dedo da vítima. :)
Detalhe, eu comprei o anel quando a gente foi ver as alianças. E ela não viu eu comprando. háááá, pegadinha do malandro.
O Sábado então prosseguiu tranquilo, calmo e frio. Claro, para todo mundo, menos para mim, que já estava nervoso com àquilo que eu mesmo tinha me metido. Ansioso até o talo pois a hora estava por chegar.
Fomos para o show e eu com aquela singela caixa de anel de noivado no bolso, fazendo nada de volume e eu me contorcendo para que a Paula não me abracasse de modo que ela sentiria o volume da arma do crime no meu bolso.
Chegamos ao inferninho, acreditem, minha mãe nos acompanhando e fomos de encontro ao resto do clã dos Codognos, vulgo minha familia.
Show começou, e ai a cada minuto que passava minhas pernas tremiam, meu coração batia cada vez mais forte, creio que mais ou menos umas 65 bpm (é que minha média é 55bpm, acreditem) e eu lá, na ansiedade.
Ai chegou a Valéria com Levy pai e Levy Jr. Pois a Valéria jamais perderia tal momento também. E para ajudar, a Val ficava perguntando que horas eu ia subir, meio que me pressionando e mais ansiosa que eu, se for pensar bem. Ah, mas era tudo o que eu precisava. Alguém me empurrando para o abismo do amor, que eu tinha me enfiado. Valeu Val, pela ajuda. :(
Pois bem, ai a Cibele fazia paradas, falava, saia do palco, voltava, bis pra cá, bis pra lá e eu lá, cada vez mais nervoso, pois eu não sabia quando ela iria me chamar, até que derrepente eu ouvi meu nome e... (segue o vídeo abaixo)
E foi isso. Eu pedi Paula Maria Zanatta (Pereiraaaa) em casamento. :)
Um detalhe do pedido, eu tentei ajoelhar, mas ela estava tão nervosa e emocionada que ela não deixou. TE AMO PAULA
E no Domingo, para fechar com chave de ouro tudo isso que aconteceu, teve show da melhor banda que toca DMB no mundo. Dave Matthews Band. rs
Ahhh, foi foda. Delirei, por vários motivos. Primeiro por ser aqui no Brasil e a Paula estar comigo vendo um show desse. Ir com Max, Ju, Tati, Pedrão, Bruna e cia. Teve jam com o Ben Harper, Tim Reynolds (que eu conheci e gostei) na guitarra e pelo maravilho set list para este show.
O Dave estava empolgadíssimo, agitado, falando português, a banda num vibe muito bom e definitivamente, este é mais um show para o meu top 10 que já é composto de uns 5 shows fudidamente bons pra kct (Isto é um hiperlativo de bom, segundo eu mesmo). :)
Então foi isso, alianças, pedido e fechando com um mega-show.
Ainda estou nas nuvens.
Celebrate we will, 'cause life is short but sweet for certain...
Sunday Sep 28 2008
Two Step *
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