Aug 31, 2008
Aug 30, 2008
Massas polares - Previsão do Tempo
Não sei se vocês já repararam, mas toda vez que temos a previsão do tempo, seja na tv ou no rádio ou ainda no jornal, tem sempre uma maldita massa polar em cima de onde estamos. Estejamos aonde estiver, do Iapoque ao Chui a lazarenta lá estará.
at 20:14 |
Aug 25, 2008
Sabedoria
Hoje estava pensando em algumas coisas na vida e cheguei à conclusão brilhante que:
at 21:52 |
Aug 8, 2008
Aug 2, 2008
Wisdom
One evening an old Cherokee told his grandson about a battle that goes on
inside all people. He said, "My son, the battle is between two "wolves"
inside us all.
One is Evil. It is anger, envy, jealousy, sorrow, regret, greed, arrogance,
self-pity, guilt, resentment, inferiority, lies, false pride, superiority,
and ego.
The other is Good. It is joy, peace, love, hope, serenity, humility, kindness,
benevolence, empathy, generosity, truth, compassion and faith."
The grandson thought about it for a minute and then asked his grandfather:
"Which wolf wins?"
The old Cherokee simply replied, "The one you feed."
at 18:48 |
Jul 31, 2008
É, mas...
Cultura definida também pelo 'É, mas...'
Estava esses dias atrás em uma discussão aonde eu expus a submissão do brasileiro à qualquer pessoa de outra nacionalidade e quanto isto me irritava. Isso veio à tona porque eu tinha recém participado de uma reunião entre 2 filiais de gigantes americanos e é repugnante o comportamento dos funcionários daqui em relação ao 'co-workers' da Matriz. Uma coisa é respeito, a outra é submissão e inferioridade. E foi exatamente isso que eu vi.
Fazendo uma análise e relembrando os lugares por onde passei, percebi que isto é um comportamento padrão em todas as empresas que se submetem ou tem relacionamento para lá de nossas fronteiras. Sempre existe uma ação de ficarmos na defensiva e falarmos amém à tudo o que 'Eles' dizem ou fazem.
Sempre fazemos de tudo para agradá-los e serví-los melhor.
Fazemos verdadeiro papel de palhaço ou bobo da corte, aonde agrada-se os outros independente do nosso estado pessoal e muitas vezes nos desagradamos.
Comum ver o pensamento, comportamento e frases do tipo 'Ah, são Eles! O que vão pensar? O que querem de nós? Parem o País, alguém de fora quer um copo de água !'
Sinto vergonha deste complexo de inferioridade implícita que sofremos e temos.
Falta nacionalidade a nós. Não amamos nosso País, achamos que amamos. Gostamos é de uma coisa aqui, outra ali mas não somos nacionalistas e tão pouco damos valor para o que existe aqui e para nós mesmos.
Não temos bandeiras de nossa pátria hasteada. Não nos informamos como fazer daqui um País melhor e mais que isso, transferimos todos os nossos problemas e frustrações aos outros para que não nos caia sentimento de culpa pelos nossos fracassos. Por exemplo, falar que tudo é culpa do Governo, ou então o famoso 'É, mas...'.
Discute-se muito que brasileiro é solidário, esperto, inteligente, criativo, isso, aquilo, etc.
Tantas qualidades são descritas mas não vemos resultados em nenhuma delas.
Nos achamos criativos porém não vemos grandes produtos serem patenteados, ai a resposta: 'É , mas o governo não me dá incentivo...'. Não fazemos grandes filmes, 'É, mas não temos recursos, equipamentos, tecnologia...'. Somos criativos mas não conseguimos resolver os problemas diários que existem em nossas cidades, aos montes, 'É, mas esses problemas tinham que ser resolvidos pelos Outros'.
Somos tão solidários mas não ajudamos ninguém, 'É, mas eu tenho tantos problemas que não posso ficar parando minha vida para os outros...'.
Somos tão inteligentes que pagamos um tanto de imposto e temos NADA de retorno, 'É, mas eu dou o troco no governo, sonegando, roubando, enganando, pirateando, afinal, o governo é corrupto e ladrão, mas eu não'.
Tem também o lance de saber fazer tudo. Somos bons, fazemos qualquer coisa, manda que a gente faz. Pena que a gente não faz o que nos faz crescer, o que nos torna nobres e mais evoluidos, 'É, mas se eu não pensar só em mim e pensar nos outros eu não chego aonde EU quero e EU quero chegar lá sozinho, quero ninguém comigo'.
Quando eu decidi voltar, a Sandra teve uma conversa comigo e expusemos nossas frustações com nossa terra natal e ela tinha exatamente a mesma visão e conclusões da Iuguslávia que eu tenho do Brasil e ela me disse que com certeza eu não aguentaria ficar muito tempo aqui, porque ela via que eu não me encaixava ao meio da mesma forma que ela também não se encaixava mais e eu sabia que ela tinha razão.
Como sempre digo, eu sou crítico e cético à minha Terra por amá-la e ser um nacionalista 24 horas por dia e não por 1 mês a cada 4 anos.
Por ser um frustrado por não ter nascido em uma Terra que me amasse e por ser um órfão de Pátria mãe.
A minha Terra não me quer e tão pouco liga para qualquer um.
A sociedade é egóista, invejosa, sem personalidade e com síndrome de inferioridade implícita, crônica e sem conhecimento de tal patologia.
Não temos noção de nossa medíocridade e quão pequenos somos. Pior que isso que apesar deste quadro de mediocridade, ainda temos orgulho de nossa 'superioridade' supérflua e mentirosa.
Já é tarde para acordar e ver o tamanho do prejuízo e ainda por muito tempo vamos continuar nesta hibernação, enquanto o mundo todo esta acordado, tentando superar os obstáculos.
E viva o Carnaval, o Futebol e a Cerveja, tendo isso ai, tá bom, não precisa de mais, né Brasil?
...
at 19:07 |
Feriado em Monte Verde - Parte Xiii
Este post deveria ter sido publicado a quase um ano atrás. Mas aqui vai.
Diálogo desta foto "Paula, é para você jogar a bolinha de volta para mim, não para os cachorros...."
Pois é, Paula Maria que dotada de toda a sua habilidade e coordenação para a prática de tênis (e todos os outros esportes no mundo) fez com que por pouco dois São Bernardos não viessem à óbito, em virtude de ter alimentado os caninos com algumas bolinhas de tênis. (A Wilson agradece).
Eu em face daquela aguniante cena, aonde um dos pequeninos São Bernardos gigantes se sufocava com uma das redondinhas, pedi à Paula Marola que corresse até a decepção do hotel e avisasse o povo que um dos pequeninos estava a ponto de digerir a amarelinha de forma não convencional e isto me preocupava quase me levando ao desespero. Quase.
Paula atendeu ao meu pedido e foi andando até a decepção do hotel para pedir ajuda. Mas numa rapidez tão grande, que faria com que qualquer Budista ou Monje Tibetano perdesse a paciência quando de sua volta.
Paula estava indo tranquilamente como se nada de anormal estivesse acontecendo. A vida ao redor dela correndo simples e tranquilamente, naquela bucólica pousada em Monte Verde, aonde o tempo parecia parado e tranquilo como outrora, Esquilos cavalgavam pelos bosques, passarinhos voavam e cantavam alegrementes, casais apaixonados caminhavam de mãos dadas entre as hortênsias e São Bernardos morriam engasgados com bolinhas de tênis da Wilson. Coisas normais do dia a dia.
E os cachorros? Ah, os cachorros ficaram bem, mas não graças à Paula, que por ela os Berrrrnarrrdos (Paula com sotaque de Epitácio falando Berrrnarrrdo) teriam batido as bolas, ops, as botas.
tsc tsc tsc. Paula má, Paula má
at 18:56 |